§ Friends | Nostalgia [Parte 1]

Post Previamente publicado em Vício de Seriados no dia 24 de Dezembro de 2008

Véspera de Natal! A cabeça vai à mil em antigas lembranças… Boas ou más, não importam… Mas lembranças como um todo… Já vinha querendo fazer algo especial para essa minha série “# 1”. Quem nunca ouviu falar, não, melhor ainda, quem nunca viu um único episódio dessa grande SitCon que atire a primeira pedra. Braço, perna, o que quiser… Pois a não ser que você tenha andado em Marte nos últimos 14 anos com certeza você tera visto esse seis inseparáveis, hilários e saudosos amigos. Até hoje não acho que uma série tenha me influenciado e me marcado tanto. Tanto que até hoje, quatro anos após seu derradeiro episódio, me vejo morrendo de rir quando pego um dos DVD’s de “Friends”. Pois sim, ela me fez querer comprar ávidamente as 10 temporadas completas e quase matar um outro cidadão na hora de pegar o último exemplar que a Saraiva tinha da 10ª temporada completa e do raríssimo DVD especial do último episódio. Tentativas de homicídio à parte sou uma das pessoas ( das muitas ) que simplesmente adoram esses seis personagens, as piadas, os dramas ( que quando apareciam era para toda certeza marcar momento na série ) , namoros, rolos, amigos, seus pais, filhos, casamentos, separações, trapalhadas e a inquebrável amizade que eles nos mostraram durante 10 anos ( mesmo que eu não tenha acompanhado desde o começo. Nasci no mesmo ano da série estreiar ) . Duvido muito que algum outro seriado tenha mostrado uma relação de amigos tão verdadeira, identificável. Mas ao mesmo tempo distante, com aquele toque onde o cômico é posto na hora exatamente perfeita. Timing perfeito, elenco de primeira e as piadas que fazem rir até mesmo na 100ª vez que você a repete. Espero que apreciem a minha tentativa mais real possível para transcrever a cada temporada o que eles conseguiam fazer para encantar, emocionar, rir e assim o fez pelos todos 236 episódios que temos de Rachel, Ross, Monica, Phoebe, Chandler e Joey.

Primeiro episódio da minha vida em “Friends” ? O 1º da 2ª temporada. Mal sabia da grande série que eu estava entrando. Depois disso foi história. Começei a acompanahar a cada semana na Warner a 7ª temporada em diante. A sorte também veio junto, pois foi nessa temporada o Season Finale que acho o mais impressionante de todos: a descoberta de que Rachel estava grávida. De fato mudou e virou de cabeça para baixo a vida da amiga mais mimada do grupo, tirando-a agressivamente de sua vida até então relativamente boa. Não que a vida dela tenha sido somente flores. Fugiu do casamento com Barry, teve o turbulento relacionamento com Ross onde nos rendeu a partir da terceira temporada as maravilhosa “WE WERE ON A BREAK”, repetida milhares de vezes novamente por Ross, até mesmo no último episódio. Não podendo esquecer de Emma, fruto de uma rápida – e secreta – relação que os dois tiveram. Ficou óbvio que a partir dali era questão de tempo até os dois ficassem juntos. Uma questão de tempo foi, mas nada fácil. De início, na Premiere da 9ª temporada parecia que tudo daria certo, até que Ross descobre que Joey acidentalmente (!) pediu a mão de Rachel em casamento. Os dois se afastam mais e já vemos que nunca deixaram de realmente se gostar, e não de uma forma fraternal, mas sim amorosa e que o “break” deles somente foi um empecilho no inevitável fim dos dois juntos, mesmo que tenha demorado 7 anos para finalmente eles perceberm isso. O nascimento de Emma, filha dos dois pombinhos, foi de uma certa forma, uma bruta e forçada mudança para não só Ross e Rachel amadurecerem, mas também acabou afetando os todos outros 4 amigos. Sim, até que Rachel pudesse realmente virar uma mãe foi mais um caminho para o calvário, passando de chamar sua filha de “coisa” e não saber que dia ela havia nascido. Mas o ingênuo Joey foi o mais afetado do lado de fora do casal. Foi vítma da raiva de Ross quando esse descobriu sobre a acidental proposta de casamento para Rachel. O que futuramente acabou ficando mais abalado, pois descobriu que Rachel passou a ter sentimentos mais… Carnais, digamos assim. Algo que o deixou bastante confuso na 8ª temporada. Tal relacionamento, ou tentativa de um, foi algo que não só fez os seis amigos ficarem confusos quanto à revelação, mas nós mesmos também. Quando vimos um dos amigos se apaixonar por Rachel, e esse não sendo Ross nos encontramos num perigoso dilema. O esperado Ross-Rachel era algo que todos nós haviamos esperado! Já era destino! Mas e agora? Seria cruel deixar Joey na mão e seu coração partido quanto a isso tudo. Impediria que Rachel ficasse com Ross, certo, mas Joey ficaria arrasado. Então de repente o destino de Rachel não seria tão óbvio assim, pois agora era possível para ela ser feliz com qualquer um dos dois, nenhuma dúvida quanto à isso.E mais uma vez vimos um personagem crescer. Mesmo agora, quanto um acontecimento tão estranho todos eles estiveram lá. Ajudando Joey que deixou de ser aquele mulherengo incontrolável e então viu o quão bom era ter uma pessoa, e somente uma pessoa, para estar ao seu lado. O triângulo terminou após Rachel e Joey perceberem que a relação não era possível, já que a amizade era muito maior do que uma relação amorosa, onde sempre o medo de uma separação e uma possível quebra de amizade estivesse os rondando.

Muitos não gostaram dos dois juntos e outros dizem que “Friends” se perdeu ali. Mas eu não vejo assim, foi a oportunidade perfeita de Joey ficar mais humano e afetivo quanto ao assunto ‘amor’. E explcito aqui, quanto o assunto ‘amor’, pois Joey, assim como todos os outros sempre levou à suma posição o quesito amigo/amizade. Seus conselhos puritanos e simples, suas ações ingênuas e de boa-fé, sua burrice hilária e extremamente incomum marcaram esse personagem, que sem querer quase pôs uma relação mágica abaixo. Mas de uma boa forma, já que se realmente tivesse acontecido não seria nenhum fim do mundo.

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 Em Breve a 2ª parte de textos dedicados à Friends, com foco em Phoebe, Chandler e Monica!

Então? Agora pergunto para vocês quis foram os melhores momentos desse três personagens nas suas opiniões…

 

Por: Michael Oliveira